quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Complementação à Página Coletânea-Processos

     Vejam mais um processo na Página acima Coletânea-Processos: PROCESSO “CALCULANDO E PENSANDO” ou Clique aqui.
     
      Na Página Fotos encontram-se as mesmas que exemplificam o processo citado Clique aqui.

   Espero que gostem e utilizem mais esta contribuição para a prática de Educadores.

Elaboração do PAR – Plano de ações articuladas de Nova Lima

Clique ACIMA na Página DOCUMENTOS LEGAIS ou Clique aqui para ler sobre o encontro que iniciou-se em Junho/2011 para a elaboração do PAR - Plano de Ações Articuladas.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Na página "Boas Práticas "O bom Roubo" - PROJETO DIA DA FRUTA



PROJETO "DIA DA FRUTA"


* Importância da alimentação saudável durante a infância, tais como crescimento e desenvolvimento visando um grupo de alimentos específicos (FRUTAS).

     Nele consiste o trabalho sistematizado sobre a alimentação saudável em sala de aula enfatizando a importância dos nutrientes e vitaminas contidos em cada fruta que trouxerem em parceria com toda a Comunidade Escolar(Serviço de Nutrição, Escola, Pais).
      Todas as 5ªs feiras pedimos, então aos Pais e/ou Responsáveis que assumissem o compromisso de enviar uma fruta para o lanche de seu(a) filho(a) e para que a professora possa utilizar este recurso (AS FRUTAS) para trabalhar diversos conhecimentos e saberes das crianças.
     Para ver com maiores detalhes estes momentos Clique na Página Boas Prática ou Clique aqui.
 


Vejam a Complementação na Página de Fotos "Hora da Notícia"

A turminha da professora Eliana do 2º período, achou a idéia da Turminha da Professora Gislei legal e propôs para a sua Turminha! Também foi um sucesso!

Para ver Clique aqui.   (Está no final da Página)

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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Veja a página FOTOS ... A exemplificação dos Processos "INTEGRANDO TODOS OS ESFORÇOS" e " PLANEJANDO E MONITORANDO A FORMAÇÃO CONTINUADA".

  
    
     Venho exemplificar OS PROCESSOS "Integrando todos os esforços" e "Planejando e Monitorando a Formação Continuada" com AS FOTOS DO MOMENTO NA ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ FRANCISCO DA SILVA.

      * Para ver as fotos do Processo Clique aqui

      * Para relembrar novamente o Processo acima citado clique na Página Coletânea-Processos ou Clique aqui

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sugestão de Programa para os educadores assistirem... PÁGINA TV ESCOLA


Amanhã, dia 29 de Novembro às 15 horas será apresentado no Canal TV ESCOLA...

Programa: PAULO FREIRE - CONTEMPORÂNEO

Sinopse: Documentário que retorna às origens das primeiras experiências de alfabetização e de educação popular freirianas, quase cinqüenta anos depois de sua realização em Angicos (RN), para mostrar o quanto as idéias de Paulo Freire sobre pedagogia estão vivas e presentes nos dias atuais.

Duração: 53 minutos
     VOCÊS VÃO ADORAR! COMO EU!

Veja a página FOTOS ... A exemplificação do Processo "CULTURA AFRO-DESCENDENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL" ...

     As professoras Magda Moreira e Simone Ribeiro, ambas da Ed. Infantil (1º Período e Maternal II respectivamente) realizaram o processo "Cultura Afro-Descendente na Educação Infantil" em conjunto com suas turmas.

    Venho exemplificar este "Processo" com AS FOTOS DO MOMENTO NAS TURMAS.

     * Para ver as fotos do Processo Clique aqui

     * Para relembrar novamente o Processo acima citado clique na Página Coletânea-Processos ou  Clique aqui

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA - TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO NÚMEROS BEM TRATADOS

Cliquem aqui para ver uma prática também relacionada à Tratamento da Informação que também exemplifica a fundamentação teórica abaixo.

 
Alfabetização Matemática - TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Números bem tratados

Fazer o registro da pontuação de jogos simples, como o "dados coloridos", é um dos passos iniciais para a criançada entender - e fazer corretamente - o tratamento da informação

Realizar registros que ajudem a chegar ao resultado de um problema matemático é um aprendizado importante para as crianças das séries iniciais. Esse conteúdo de ensino pertence ao bloco Tratamento da informação, uma área do conhecimento na Matemática que se articula com todos os outros campos da disciplina no Ensino Fundamental I - Números e Operações, Espaço e Forma e Grandezas e Medidas -, mas que tem especificidades a serem desenvolvidas desde cedo.
Trabalhar a produção de registros e a sua interpretação depende, antes de mais nada, de que os pequenos compreendam a sua utilidade. Para isso, é preciso criar situações - no registro de jogos, por exemplo - em que o controle de quantidades pela contagem de dedos ou pela memória não dê conta de garantir que se chegue ao resultado. "Essa preocupação é fundamental na hora de escolher a atividade a ser proposta", diz Cileda Coutinho, professora da pós-graduação em Educação Matemática da PUC-SP. "Sem que a criança perceba por si própria a necessidade de registrar, dificilmente ela se envolverá em encontrar a melhor forma de fazê-lo para chegar a seus objetivos." E descobrir como se faz bem o registro é a segunda condição para que a aprendizagem desse conteúdo de fato seja conquistada. Por isso, são fundamentais as intervenções do professor ao longo da atividade.
A professora Rosimeire Soares, da EMEF Laura Lopes, em São Caetano do Sul, SP, fez a escolha certa para sua turma de 1º ano. Durante dois meses, as crianças brincaram com o jogo "dados coloridos", ao menos uma vez por semana.
O jogo, de regras bastante simples, deve ser praticado em grupos de quatro participantes, dos quais um (denominado "secretário") fica responsável por controlar as rodadas - que são três - e determinar o vencedor. A cada jogada, a criança lança três dados - com faces de cor azul, vermelha e amarela - e ganha um ponto para cada face azul obtida. A cada dia, é importante que haja um revezamento na função de "secretário".

 Qual informação coletar

Nos primeiros dias em que trabalhou com o jogo em suas aulas, Rosimeire apresentou as regras do jogo e deixou que os pequenos brincassem para se familiarizar com elas. "Quando todos entendem a regra e percebem o que deve ser contado para saber quem foi o vencedor, eles já têm resolvido uma das partes do problema - justamente o de saber qual é a informação numérica a ser coletada", diz Cileda. "O registro é o próximo passo."
Intencionalmente, Rosimeire não orientou a turma a registrar os pontos no papel, pois queria ver essa necessidade surgir pela dificuldade em controlá-los. Aos poucos, os "secretários" começaram a perceber que, para garantir a contabilidade do jogo, precisavam de lápis e papel para anotar. No início, é possível - e aceitável - que alguns ainda recorram aos dedos das mãos (tanto as próprias como as dos colegas, quando seus dedos já não forem suficientes). Conforme avançam as partidas, aqueles que ainda não utilizam a marcação em papel sentem dificuldade em anunciar o vencedor. Vendo como os outros grupos resolvem a questão, eles também partem para o registro, revelando o entendimento de uma das funções do número: a de representar uma quantidade, ou seja, de registrar um montante de pontos que pode ser esquecido sem um registro.
Ao final de cada rodada de partidas, é preciso analisar no material produzido pelos alunos a forma como eles organizaram os dados coletados. "É muito comum que, inicialmente, as crianças não coloquem os nomes dos jogadores nos registros", explica Priscila Monteiro, formadora do projeto Matemática é D+, da Fundação Victor Civita. "Em salas onde esse aspecto aparece, é importante discutir a necessidade de marcação dos nomes, como condição mínima para saber quem ganha o jogo."

O melhor registro

Também é natural que, ao fazer o registro escrito, apareçam várias formas de anotação. No caso de Rosimeire, os alunos usaram diferentes opções de escrita numeral (por exemplo 1-1-1 ou 1-2-3), mas também marcações como bolinhas e pauzinhos. Por isso, é importante promover na classe uma reflexão coletiva sobre a organização das informações.
Rosimeire lançou diferentes questões à turma. Em uma folha, por exemplo, em que os nomes estavam muitos próximos, assim como os números relativos aos pontos, ela perguntou apontando: "Dá para ter certeza se esse ponto é desse jogador ou do outro?" Com a negativa das crianças, o grupo discutiu formas de evitar a dúvida em uma próxima vez, como traçar uma linha entre os nomes dos participantes no papel.
Outro aspecto frequente em atividades como esta é o fato de as crianças só marcarem no papel os pontos feitos, sem usar qualquer indicador para as rodadas em que o participante não pontua.
Aparecem registros como o abaixo:


"Eles dificilmente compreendem de início a importância de colocar um zero ou um traço, por exemplo, no registro", diz Priscila. "Nesse caso, você pode questionar a turma: como é possível saber que esse jogador (o ganhador) não jogou mais vezes que o outro, se há mais algarismos registrados em seu nome?"
Mais uma reflexão necessária é se o registro com algarismos indica uma soma de pontos ou não. Tomando como exemplo os registros da turma de Rosimeire é possível discutir se, no registro "1, 2, 3", o algarismo 3 se refere ao total da partida ou se é o número de faces azuis que o jogador obteve na terceira rodada.
"O norte da discussão para o aperfeiçoamento do registro é torná-lo um instrumento de informação eficaz e sem margem de dúvidas", diz Priscila. Uma possibilidade para levantar essa discussão é trocar registros entre os grupos e pedir que descubram quem é o vencedor do outro grupo com base na interpretação do material.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/tratamento-informacao-480244.shtml

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO… Trabalhar ou não trabalhar na Educação Infantil?

Vejam sugestão para este trabalho na página Boas Práticas "Bom Roubo". Clique aqui

A professora Eliana da E. M. José Francisco da Silva, após a apresentação e exposição da Rotina... no MOMENTO DA CONTAGEM das crianças presentes e verificação das ausentes ela e suas crianças…

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Nova página no BLOG...

Acrescentei a nova página do Blog "Avalie o Blog".
Com esta ferramenta de Pesquisa de Satisfação, tenho como saber qual é a expectativa dos visitantes ao entrar em meu Blog de acordo com a Missão que tenho para o mesmo.

Entre, avalie e dê oportunidades de melhoramento para que todos encontrem o que procuram.

Aguardo a sua opinião para que o BLOG possa ser enriquecido para vocês.

domingo, 13 de novembro de 2011

Veja na Página acima "Boas práticas" de hoje: ORIENTAÇÕES E SUGESTÕES DE ATIVIDADES AVALIATIVAS - "Avaliação diagnóstica no 1º ano" PARA 2012.

Boas práticas clique aqui

PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO REGIÃO DOS LAGOS – ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO/DIVISÃO DE SUPERVISÃO ESCOLAR COORDENAÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO CABO FRIO - 2011.

A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA INICIAL é um instrumento elaborado para oferecer aos professores, aos Supervisores Escolares e às Coordenações de Educação Infantil e de Alfabetização, SEME/DETEP, um diagnóstico do nível de desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, ainda no início do Ensino Fundamental.

Esse instrumento de avaliação verificará o desenvolvimento das capacidades previstas para a Educação Infantil de acordo com o REDE INFANTIL (Referencial de Educação Infantil do Município de Cabo Frio).

A partir dessa avaliação diagnóstica inicial, o professor poderá organizar o seu planejamento de modo que sejam feitas as intervenções necessárias junto aos alunos para que essas capacidades sejam desenvolvidas logo no início do 1º Ano de Escolaridade, contribuindo assim para o alcance das metas previstas para esta etapa de ensino – QUE OS ALUNOS ESCREVAM ALFABETICAMENTE.

Assim também, os diretores das escolas, Coordenações de Educação Infantil e de Alfabetização ganharão elementos importantes para o planejamento de ações visando melhorar a qualidade e o tempo da alfabetização.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ADOLESCÊNCIA É COISA DO CÉREBRO E NÃO DOS HORMÔNIOS

É nessa fase que surge a preferência sexual, mas não se trata de uma escolha – o que a pessoa pode decidir é se vai aceitar o próprio desejo ou escondê-lo.
por Suzana Herculano-Houzel

Ah, a adolescência. Como se não bastasse ficar desengonçada e ter de aprender no susto a lidar com o corpo crescendo e mudando de proporções rápido demais, eu ainda tinha de ouvir “são os hormônios, depois passa”. Por alguma razão, a frase me irritava profundamente. Minha “vingança” chegou anos depois, pelas mãos da neurociência: hoje se sabe que os hormônios pouco têm a ver com a adolescência. Ela nem mesmo é iniciada por eles – e sim pelo cérebro. E mais: adolescentes nem são crianças grandes, nem adultos donos de um cérebro já pronto e apenas temporariamente inundado, obnubilado por hormônios. Adolescentes são donos de um cérebro adolescente, em franca remodelagem, e justamente daí vêm todas as características da fase.
As transformações da adolescência começam no hipotálamo, que aguarda do corpo um sinal, na forma do hormônio leptina, de que já há gordura suficiente acumulada para iniciar as transformações. Só então o hipotálamo passa a produzir uma substância chamada kisspeptina, que desencadeia uma série de mudanças. Uma das alterações no hipotálamo comanda a produção de hormônios sexuais e o torna sensível a eles, o que permite ao cérebro descobrir o sexo – esta, sim, a verdadeira função desses hormônios. Incidentalmente, é aqui também que o adolescente descobre sua preferência sexual – descobre, não escolhe: qual dos sexos deixa o hipotálamo excitado (agora que ele se tornou excitável) depende de eventos que já aconteceram no cérebro lá no início da gestação. Escolha sexual é apenas o que se decide fazer com a própria preferência sexual: abraçá-la ou escondê-la.
Logo em seguida vêm as alterações no sistema de recompensa, que sofre uma enorme baixa em sua sensibilidade à dopamina e deixa de encontrar graça no que antes dava prazer. O resultado é um conjunto de marcas diagnósticas da adolescência: tédio, perda de interesse pelas brincadeiras da infância, impaciência, preferência por novidades e um gosto por riscos – que o jovem, claro, julga estarem sob seu controle. O conjunto é ótimo, pois nos faz abandonar os prazeres da infância e querer sair de casa em busca de outros horizontes. Senão, quem abriria mão de casa, comida e roupa lavada?

Suzana Herculano-Houzel é neurocientista, professora da Universidade Federal do Rio de JHouaneiro (UFRJ)

Fonte: Houzel, Suzana Herculano "Adolescência é coisa do cérebro e não dos hormônio". Revista Mente e Cérebro (Psicologia, Psicanálise e Neurociências), Edição 225 - Outubro 2011.

sábado, 28 de maio de 2011

CULTURA - 10 DICAS PARA ORGANIZAR UMA FESTA JUNINA EDUCATIVA - Site Educar para Crescer

É possível fazer uma festa junina legal e ainda comprometida com a aprendizagem das crianças e dos adolescentes

06/05/2011 - 17h39min - Texto Camilo Gomide

Foto: André Penner

DESCOBRIR A ORIGEM DA FESTA JUNINA PODE SER O PRIMEIRO PASSO PARA A CONTEXTUALIZAÇÃO DA FESTA


Pé de moleque, canjica, curau, pamonha, bolo de milho, quentão, bandeirinhas, fogueira, chapéu de palha, sanfona e arraiá. Sim, estamos falando de festa junina. Todo mês de junho é assim: tiramos do armário as camisas xadrez e os vestidos de chita, pintamos sardinhas nas meninas e bigodinhos nos meninos e vamos satisfeitos para a festa na escola, pensando em todos os quitutes deliciosos que nos aguardam.

Esquecemos o principal: o significado da festa. Você conhece as origens das festas juninas? Sabe por que comemos tantas iguarias de milho e de onde vêm as danças? E o colégio do seu filho, aproveita as festas juninas para preencher buracos na grade horária e engordar o caixa ou utiliza os festejos para ensinar alguma coisa para as crianças?

Embora seja uma tradição consagrada e rica da cultura popular, muitas escolas organizam festas de São João, Santo Antonio e São Pedro que pouco, ou nada, contribuem para a aprendizagem dos alunos.

O Educar Para Crescer consultou alguns pedagogos e um antropólogo e elencou algumas dicas para garantir que a sua festa junina seja uma verdadeira aula.

1. Procurar o sentido original da festa

Qual a origem da festa junina? Descobrir isso pode ser o primeiro passo para a contextualização da festa. E é importante motivar os alunos a buscarem esta resposta. Saber que a tradição vem dos festejos de agradecimento aos santos pela colheita do meio do ano e que, por isso, a maioria dos quitutes é feita de milho, por exemplo, pode despertar neles o interesse pela história. "É necessário recuperar o porquê da tradição da quadrilha, das comidas, da fogueira, para que a festa junina não vire uma mera caricatura do mundo da roça", diz o antropólogo Jadir de Morais Pessoa, professor titular da Universidade Federal de Goiás, especialista em folclore.

2. Descaricaturizar o homem do campo

Homem do campo não é Jeca Tatu. É importante apresentar o campo de uma nova maneira. Tirar o olhar de deboche sobre o caipira, manifesto muitas vezes pelas roupas exageradas ou por posturas imbecilizadas. "Trazer uma pessoa da roça para contar dos saberes, descaricaturizar o homem rural. Festejá-lo como sujeito portador de saberes", indica o antropólogo Jadir de Moraes.

3. Resgatar as manifestações culturais

Um dos elementos mais importantes das festas juninas são as danças e as músicas populares. Muitas escolas contratam profissionais especializados em cultura popular para valorizar e aprofundar esse universo e desenvolver com os alunos as danças e as canções típicas. Elas não se limitam a contratar sanfoneiros e conjuntos para meras apresentações, fazem mais: colocam os alunos para dançar e até para criar as músicas.
"No colégio Vera Cruz, trabalhamos há 10 anos danças típicas de todo o Brasil. As crianças de 5 anos apresentam a "Congada", dança de Minas Gerais; as de 6 anos dançam o "Bumba meu Boi", do Maranhão; e as de 7 anos fazem a tradicional quadrilha", conta Elizabeth Menezes, professora de educação corporal do colégio Vera Cruz.
A festa junina pode ser ótima oportunidade também para apresentar novos instrumentos musicais para as crianças.
No Vera Cruz, a professora traz instrumentos folclóricos como a caixa do Divino Espírito Santo, a matraca, os gungas e os chocalhos. “O mais lindo é ver o quanto as crianças aprendem”. Esse ano um aluno criou uma música que nós vamos utilizar na dança: "Um triângulo, dois quadrados, céu e terra, sol e chuva formam o planeta terra de todo mundo", emociona-se a professora, cantando a canção do aluno Theo Vendramini Sampaio, de 5 anos.

4. Envolver os estudantes no assunto

Como motivar os estudantes e trazê-los para o projeto? A escola Viva, de São Paulo, utilizou, neste ano, um recurso muito simples: fixou painéis por toda a escola. Os cartazes, confeccionados pelos próprios alunos, traziam curiosidades e atraiam a atenção para o evento. "Foi uma maneira de despertar a atenção nos mais novos. Os painéis traziam informações do tipo: você sabe por que tem fogueira na festa junina? Além disso, traziam fotos dos professores em festas juninas, quando crianças. A brincadeira era adivinhar quem era o professor", disse Marta Campos, coordenadora geral do Ensino Fundamental I da Escola Viva.

5. Trazer os alunos para a preparação da festa

As festas juninas escolares devem ser feitas por e para os alunos. O objetivo é estimular o senso de autonomia e de cooperação, reforçando a importância do trabalho comunitário na escola. Para isso, é importante envolver os estudantes em todo o processo, desde a confecção dos estandartes e bandeirinhas à organização das brincadeiras. "Todos os alunos estão envolvidos na organização da festa. Mas alguns têm responsabilidades maiores. Eles coordenam os preparativos, fazem reuniões com a diretoria, apresentam relatórios e tem autonomia para decidir", afirma Wanilda Tieppo, assistente de direção da escola da Vila.

6. Associar o conteúdo escolar à festa junina

A preparação da festa pode e deve estar atrelada ao conteúdo aplicado em sala de aula. Na escola Oswald de Andrade, por exemplo, cada classe é responsável por uma barraca e cada barraca apresenta transversalmente o projeto trabalhado em classe. "A turma que está estudando os alimentos, por exemplo, preparou uma barraca relacionada ao assunto", destaca Roberta Ferrari Rodovalho, coordenadora assistente do Colégio Oswald de Andrade, de São Paulo.

7. Valorizar o brincar

Uma das tradições da festa junina são as brincadeiras: pescaria, boca do palhaço, jogo da argola, corrida de sacos, pau de sebo, entre outros. Os jogos juninos são a grande diversão da garotada e podem ser uma boa maneira de transmitir valores de cidadania para os alunos. Dois bons exemplos de valorização do lúdico acontecem nas escolas Vera Cruz e Oswald. Na primeira, as próprias crianças são responsáveis pela confecção das prendas. "Elas fazem colares, cadernos, trabalhos em argila e todo tipo de brinquedos. Vale tudo, o importante é a participação", diz Elizabeth Menezes. Já no Oswald, não há brindes para os vencedores. "O objetivo é estimular a brincadeira pela brincadeira", conta Roberta Ferrari Rodovalho, coordenadora assistente do colégio Oswald de Andrade, de São Paulo.

8. Estimular a participação da família

A participação dos pais e familiares é importante para as festas juninas em vários aspectos. Para começar, quando comparecem os pais estimulam a criança e reforçam a autoestima. Mas eles também podem contribuir na organização. No Colégio Oswald de Andrade, por exemplo, os pais conjuntamente com os filhos são convidados a preparar e a trazer os comes e bebes. "A participação dos pais é muito importante para nós. Cabe a eles trazer as comidas, que ficam todas dispostas em uma mesa. O lanche é comunitário, não tem custo, é só chegar e pegar", diz Roberta Ferrari Rodovalho, assistente de direção do Colégio Oswald.

9. Não fazer a festa no horário das aulas

É muito importante não atrapalhar a rotina e a programação escolar por causa da festa. A começar pela escolha da hora e da data do evento. Não pode ser no horário letivo. O melhor é fazer aos sábados, domingos ou depois das aulas. "Nunca fazemos nossas festas em período letivo, temos um programa a seguir e não descumprimos. As festas juninas acontecem sexta-feira à tarde, único dia da semana que não funcionamos em período integral", explica José Carlos Alves, diretor do Colégio de Aplicação do Pernambuco, escola pública com a segunda melhor média no Enem e 14ª colocada no ranking nacional.

10. Não usar a festa para arrecadar dinheiro

A festa junina não pode ser apenas um pretexto para se arrecadar dinheiro para melhorias na escola. Precisa se autossustentar, é claro, mas não precisa gerar lucro. Algumas escolas, como a escola da Vila, em São Paulo, preferem utilizar a festança para juntar recursos para instituições de caridade. "Não cobramos entrada. Pedimos para que as pessoas tragam doações, que repassamos à ONGs que ajudam pessoas carentes. Em 2008 e em 2009, estamos arrecadando utensílios de higiene e roupas para uma instituição que auxilia moradores de rua", disse Wanilda Tieppo, assistente de direção da escola da Vila.


domingo, 22 de maio de 2011

QUAIS HABILIDADES EM TECNOLOGIA OS PROFESSORES DEVEM TER EM SALA DE AULA?

por Carolina Stanisci

Professores capacitados que usem a seu favor a tecnologia em sala de aula são requisito básico para qualquer escola moderna. Hoje, porém, não existe uma diretriz clara, no Ministério da Educação, sobre quais as habilidades específicas os educadores devem ter. Essa foi a opinião de alguns educadores presentes no primeiro dia da conferência internacional “O Impacto das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) Educação”, evento cujo objetivo é debater o uso da tecnologia em sala de aula.

“Se essas competências existem dentro do MEC, elas não foram publicadas”, diz a consultora da Unesco Maria Inês Bastos. Parte do problema ocorre porque quem dá as aulas de capacitação para professores é a Secretaria de Ensino a Distância, em parceria com universidades. São os acadêmicos das instituições de ensino superior que definem o que cada professor precisa saber – nem sempre as competências são coincidentes e não existe uma regra geral.

“Em muitos dos cursos, o que se quer é que o professor aprenda a manejar ferramentas, como ligar o computador. Isso não é suficiente para usar na educação, para transformar a educação”, afirma Maria Inês, que apresentou no evento um estudo sobre a formação de docentes para uso das TICs na América Latina e Caribe.

No futuro, isso pode acarretar dificuldades na avaliação do uso da tecnologia em sala de aula. Sem saber o que é cobrado dos professores, não é possível checar se a aprendizagem vem sendo beneficiada pelo uso das ferramentas. “A metodologia para avaliar será complexa. Seria mais fácil se as habilidades do professor fossem definidas pelo MEC.”

Para a professora da UFRGS Rosa Vicari, as competências, com a entrada da tecnologia, estão em fase de transição – tanto as exigidas dos professores como de outros profissionais. “Os currículos de Medicina estão bastante mudados. Hoje, médico tem que entender de robótica, para fazer cirurgias, e antes nada disso era necessário”, afirmou. “O que antes era interessante para ajudar o aluno a ir para a universidade ou para conseguir um trabalho, hoje não é mais.”

A discrepância entre a formação dos professores – alguns desconhecem noções básicas de computação e outros já estão mais familiarizados - também colabora para complicar uma avaliação homogênea. O programa Enlaces, do governo do Chile, foi apontado por educadores e professores como um exemplo a ser seguido sobre como pode funcionar definir uma lista de habilidades a ser cobrada dos professores.

CAPACITAÇÃO

Segundo o secretário da Educação a Distância, Carlos Bielschowsky, 340 mil professores já foram capacitados para usar ferramentas tecnológicas em sala de aula – 40 mil em cursos de 360 horas de duração e a maioria (300 mil) em cursos de informática básica e de TICs na educação, entre outros.

PROFESSORES, SE VOCÊ QUISER ENRIQUECER SEUS CONHECIMENTOS DE FORMA A SEGUIR A NOVA GERAÇÃO DE CRIANÇAS o MEC apresenta ações para estimular uso das TICs nas escolas.
Entre no site do MEC ou no link https://picasaweb.google.com/home?showall=true pois tem vários vídeos para ajudá-los a enriquecer seus conhecimentos sobre o "Aprender das crianças" e também suas aulas. Veja este vídeo como exemplo e muitos outros no link acima.

LIVROS NO MEU PICASA

Em muitos momentos na Escola em que trabalhamos não encontramos vários livros que gostaríamos de trabalhar com nossos alunos ou então têm os livros que necessitamos porém gostaríamos que cada criança estivesse com o mesmo livro em mãos para visualização de maiores detalhes e comportamentos leitores.
Para quem gostaria de ter livros infantis disponibilizados para download para enriquecer a prática com a turma:
- Ler para as crianças apresentando-o em datashow;
- Apresentar em retroprojetor para que a criança a partir das imagens possam realizar o reconto do mesmo;
- Oportunizar às crianças partes escritas do livro para que as mesmas possam representar por meio de desenho o escrito;
- Apresentar o desenho para que a criança produza o seu próprio texto etc... de acordo com a criatividade da professora.

Entrem no meu Picasa Clique aqui  : verá muitos livros e muuuuuuiiiitoooo mais.